Com o salmo 133, a Excelência do Amor Fraternal, iniciou esse “post” para relatar a minha imensa alegria. O jubilo de felicidade é em razão de dois irmãos DeMolays, Douglas Henrique de Moraes Campos e Alex Pontes de Macedo, que foram iniciado ontem na maçonaria e conseguiram ver a luz em todo o seu resplendor.
Não posso detalhar muito da cerimônia em si por motivos óbvios, mas confesso que estava nervoso, pois tratava-se de minha primeira iniciação como Mestre de Cerimônias. Contudo, a experiência do irmão 1° experto, Carlos de Castro – o qual me auxiliou e muito -, deixou-me seguro e os neófitos conseguiram passar incólumes em todas as provas e receber a luz.
Mas as emoções não terminaram na sessão propriamente dita! Está virando rotina em minha oficina, após o término da reunião magna, realizar no próprio templo uma cerimônia simples de recepção das cunhadas ou mães dos novos irmãos. Neste caso as mães, pois ambos são solteiros na acepção jurídica do termo, haja vista que o Alex possui namorada.
Fizemos uma abóboda com as espadas e bateria incessante na entrada das mães. As cunhadas da loja as entregaram as luvas e um lindo buque de flores para recepcioná-las. Uma grande surpresa para os dois, que desconheciam a presença delas no templo até então.
Porém, o melhor estava por vir! Quando o Venerável Mestre pediu para que eu conduzisse a saída de todos no templo, disse que existia algumas pessoas aguardando na sala dos passos perdidos para prestar uma homenagem ao Alex e Douglas. Tratavam-se dos jovens DeMolays do Capítulo Taubaté #371, todos devidamente paramentados com alvi-negro e capas. Entraram sem formalidades no templo e ficaram entre colunas. O irmão Victor Ortiz Pinelli - membro do Capítulo e Mestre Conselheiro Estadual Adjunto – realizou a leitura de um texto parabenizando os iniciados. A emoção tomou conta do local, a egrégora ficou elevadíssima e o Alex não conteve o choro.
Finalmente realizei a retirada de todos do templo. Os DeMolays participaram da abóboda de aço, e as cunhadas e mães foram alvejadas com pétalas de rosa ao saírem. Já no salão social nos deliciamos com o ágape feito pela cunhada Graça. Arroz, creme de milho, frango empanado, macarrão com abacaxi (diferente, mas gostoso), salada com palmito.
Tudo isso rememora as palavras que o Tio Alberto Mansur – 1° Grão-Mestre da Ordem DeMolay – costumava mencionar em seus discursos: “Como é bonito o congraçamento da família maçônica”.